VÍDEO: Emoção e queda livre dentro do estádio!

Foto gentilmente cedida pela Roberta!

Esse pode parecer mais um post como outro qualquer aqui no Viagem Criativa, mas já aviso logo de cara que não é bem assim. Sim, esse post tem um valor afetivo bem grande pra mim.

Vocês já vão entender o porquê: assim como havia acontecido na minha viagem pra Malta, ao chegar em Durban eu dei de cara com um lugar em que já havia escrito a respeito, mesmo sem ter visitado. Isso porque láááá atrás, quando eu criei esse blog, não tinha a menor ideia de que um dia tornaria as coisas profissionais a ponto de fazer das viagens o meu modo de vida. Eu apenas compartilhava lugares interessantes e pouco conhecidos aqui no Brasil.

Foi de maneira despretensiosa que um dia escrevi sobre o Big Rush, atividade que acontece lá no estádio de Durban desde o final da Copa do Mundo de 2010, como uma forma de atrair visitantes, já que o futebol não é exatamente popular lá na África do Sul.

Assim que o Simon me convidou pra essa viagem e mostrou o roteiro, o nome de Durban saltou aos meus olhos. Na hora eu avisei pra ele "preciso fazer o swing no estádio, é a minha única exigência". Sim, esse salto virou uma obsessão pra mim pelo simples fato de eu ter escrito inocentemente sobre ele e de repente, não mais que de repente, teria a chance de encarar essa brincadeira. Como já falei antes por aqui, a vida é muito legal, meus amigos! :D

Depois dos nossos dias de safári, de visita à Suazilândia e da primeira escalada da minha vida, o incrível roteiro da Pangea Trails chegou a Durban, no litoral sul-africano. Foi também a primeira vez que vi o Oceano Índico na vida, o que tornou essa parada muito mais divertida. Essa cidade é muito famosa por ter a maior comunidade indiana fora da Índia - mais ou menos como é São Paulo em relação aos japoneses - e por isso a cidade tem uma infinidade de restaurantes indianos. Vale a visita por ser bem diferente do restante do país.

No domingo, acordamos com o Alex nos dando uma boa notícia: o pessoal do Big Rush havia confirmado o nosso salto pras 11 horas da manhã. Estava um dia bem bonito, ensolarado, e isso nos deixou ainda mais animados pra aventura.

Mas como bons seres humanos que somos, à medida que o carro ia se aproximando do estádio, fomos vendo o tamanho da encrenca. Foi quando os primeiros sintomas do medo começaram a aparecer. Suadouro, tremedeira e frio na barriga. Afinal, iríamos pular no vazio em alguns minutos e isso não é algo corriqueiro nas nossas vidas.

O Moses Mabhida foi totalmente reconstruído para a Copa de 2010 e lá aconteceram alguns jogos importantes daquele Mundial, como a semifinal entre Espanha e Alemanha. O Brasil também jogou lá, no empate de 0x0 com Portugal, ainda na primeira fase.

Chegamos no estádio e o que mais chamou a atenção foi a quantidade de coisas que é possível fazer por lá. Todo o exterior do Moses Mabhida é ocupado por lojas, bares, cafés e restaurantes, além de muita gente andando de bicicleta e skate, o que tornou aquele gigante de concreto um ponto de encontro bastante movimentado em Durban. Engraçado foi ver que, futebol que é bom, não passa nem perto do estádio. Lá dentro, acontecem apenas shows, eventos e claro, o Big Rush.

Swing em Durban!

Vendo essa foto aí em cima você pode perceber que brincadeira era realmente séria. Teríamos que subir até o alto desse arco e nos jogar lá de cima com uma corda segurando. Maluquice, sem dúvida, mas tá valendo!

Depois de rodearmos o estádio, finalmente chegamos até a loja do Big Rush, onde fica o escritório e centro de operações deles.

É lá que você preenche o formulário dizendo que é louco o suficiente para pular no vazio, paga pelo salto - que custa algo entre 150 a 160 Reais, se pesa e ouve as instruções de segurança dos monitores. Nada muito complicado, apenas uma pequena demonstração do que fazer lá na hora da verdade.

Com todos os procedimentos feitos, chegava uma das horas mais complicadas: subir o arco do estádio até a plataforma do salto. São intermináveis 352 degraus até lá em cima. É uma subida cansativa, mas pra mim foi uma verdadeira tortura, já que dois dias antes disso, eu havia feito a escalada em Drakensberg e minhas pernas ainda estavam doendo por isso.

Por sorte, tinha umas 8 pessoas pra saltar na minha frente, então deu pra descansar um pouco antes de chegar a minha vez.

Swing em Durban!

Swing em Durban!

Swing em Durban!

Swing em Durban!

Enquanto a minha hora não chegava, deu pra ver de um lado o pessoal se desesperando pra saltar e do outro a bela paisagem que o topo do estádio proporciona.

Apesar de ser uma cidade gigantesca, Durban consegue manter sua beleza, principalmente se levarmos em conta o fato dela ser uma cidade costeira.

Lá em cima venta pra caramba, mas da pra tentar relaxar um pouco com a visão, antes de encarar o salto.

Swing em Durban!

Swing em Durban!

Depois de uns 30 ou 40 minutos de espera, ouvindo muitos gritos do pessoal que foi na minha frente, não tinha mais jeito: era a minha vez.

Eu fui o primeiro do nosso grupo de brasileiros e agradeci por isso, já que sempre prefiro ir antes pra acabar logo com a tortura que é esperar.

Antes de chegar na plataforma, é preciso descer uma escadinha e ouvir mais algumas instruções dos monitores que ficam lá.

Nessa hora, tanto faz se o cara te falar alguma coisa séria ou uma receita de bolo, sua adrenalina está tão lá em cima que acaba não prestando atenção em mais nada.

Descrever a sensação da queda seria insuficiente pra vocês entenderam o quão legal é. Se você passar por Durban ou até mesmo perto de lá, reserve algumas horas e faça o Big Rush. SÉRIO!

Vale a pena demais. E como descrever é inútil, deixo vocês com o vídeo do meu salto (reparem nos gritos hahaha!), que um dos nossos amigos alemães gravou da arquibancada do estádio! :D

O Viagem Criativa viajou à África do Sul a convite do South African Tourism e com o apoio do Travel Concept Solutions, South African Airways e Detecta Hotel

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comentários

7 Responses

  1. e as pernas do Andre balançando?
  2. e as pernas do Andre balançando?
  3. acho que os gritos também chamam a atenção!
  4. http://images.rapgenius.com/6a64772e81a5257cc6c41187fc021289.590x323x1.jpg
  5. sdfhasufahsfuashfasufd boa!
  6. […] de atividades radicais que eu fiz lá na África do Sul - que já teve queda livre no Soweto e swing do estádio de Durban -, hoje chegamos até o maior bungee-jump a partir de uma ponte no […]
  7. que loucura!!! adorei aheuahe
  8. haha eh muito divertido!

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