Nossa Síndrome de Estocolmo particular


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É difícil viajar pra algum destino sem ter "aquele" lugar histórico na lista de visitas obrigatórias.

Confesso que prefiro fugir um pouco dos clichês turísticos (e essa é a temática deste blog), mas sei que é divertido e tem seu valor. Assim como a maioria dos viajantes, também já fiz as clássicas visitas ao Coliseu, Big Ben, Capela Sistina, Torre de Pisa, Maracanã, Esplanada dos Ministérios e por aí vai.

Existe também uma outra categoria de lugares que despertam o desejo da visita, os que são mais temáticos e que um grupo menor de pessoas se interessa, como por exemplo um restaurante famoso ou uma casa de shows.

E por fim, enquanto eu pensava nesse post, percebi que existe um terceiro grupo de lugares: aqueles que, de tão pouco lembrados, quase caem no ostracismo. Na nossa segunda viagem pela Suécia, nós não apenas visitamos, como também ficamos hospedados num desses lugares.

Quando a Dani e eu definimos nossa viagem para Estocolmo, fomos convidados pelo Grupo Nobis a conhecer - e nos hospedar - dois hotéis da rede deles: o Miss Clara e o Nobis, homônimo do grupo hoteleiro.

Depois de alguns dias no fantástico Miss Clara, mudamos de hotel e fomos para o Nobis, que seria nossa última parada antes de retornar ao Brasil.

Chegamos no hotel por volta das 11 da manhã e o nosso quarto ainda não estava pronto. Enquanto aguardávamos no lobby, entre um gole e outro de café, ficamos sabendo que aquele prédio era um lugar histórico, não somente para Suécia, mas pra todo o planeta.

A história começa lá atrás, em 1973, quando o prédio do hotel pertencia a um banco chamado Kreditbanken. Em 23 de agosto, o banco sofreu um assalto que acabou virando um sequestro de seis dias.

Durante esse tempo, aconteceu um fenômeno que se tornou, posteriormente, uma referência na área da Psicologia: os reféns ficaram emocionalmente envolvidos com os sequestradores, a ponto de recusarem ajuda das autoridades durante o cativeiro. Um agravante ainda mais interessante é que eles ainda por cima testemunharam em defesa dos criminosos após o fim do incidente.

Foi assim que a gente ficou sabendo que estávamos nos hospedando no lugar onde nasceu a  hoje conhecida Síndrome de Estocolmo. Bizarro!

A nossa Síndrome de Estocolmo

A nossa Síndrome de Estocolmo

(fotos retiradas do site do Nobis)

Por mais que eu não seja exatamente um especialista em psicologia, já tinha ouvido falar sobre a Síndrome de Estocolmo (quem não se lembra do caso do sequestro da filha do Silvio Santos?), mas jamais imaginei que pisaria no mesmo lugar onde ela "nasceu".

Enquanto tomávamos o café, no átrio central do hotel (que, aliás, é deslumbrante), ficamos imaginando a confusão de sentimentos que deve ter tomado conta das vítimas, que mesmo sequestradas, defendiam quem as estava aprisionando. Doideira! Ah, aqui cabe a recomendação pra todo e qualquer tipo de viajante: não se esqueça de contratar o seu seguro de viagem com a AssistCard Brasil antes de embarcar. Isso evita uma série de contratempos quando você está num país diferente.

Esse episódio da Síndrome de Estocolmo chega a ser parecido com o do post anterior, quando fui a uma locação de um famoso videoclipe do Coldplay sem saber, lembra?

Mas de uma coisa tenho certeza: dá pra dizer que tivemos a nossa própria Síndrome de Estocolmo, já que não queríamos ir embora do Nobis. Pela vista do nosso quarto dá pra imaginar isso, né?

sindrome-de-estocolmo01

O Viagem Criativa viajou à Suécia a convite da Nordic Bloggers' Experience e com o apoio da Embaixada da Suécia no Brasil, Visit Stockholm, Fuego Digital, Miss Clara by Nobis e Nobis Hotel.

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comentários

1 Response

  1. Sinistro! haha

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